Adaf prorroga atualização cadastral de animais em 13 municípios
Foi prorrogada até 18 de dezembro a segunda etapa da atualização cadastral de animais nos 13 municípios amazonenses do Bloco I do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa). Inicialmente, a notificação de rebanhos estava programada para encerrar nesta segunda-feira (30/11). A portaria que alterou o prazo foi publicada pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 26.
Os produtores deverão se dirigir à Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) onde sua propriedade estiver cadastrada para realizar a notificação. Além do atendimento presencial, também é possível acessar a ficha de notificação de atualização no site da Adaf (adaf.am.gov.br) e encaminhá-la, preenchida, por e-mail ou Whatsapp, à Ulsav em seu município.
O prazo foi ampliado pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal em virtude das limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus, incluindo a redução do horário de atendimento presencial na Adaf.
O diretor-presidente da agência, Alexandre Araújo, lembra que a vacinação contra a febre aftosa já se encontra suspensa nos municípios do Bloco I (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá) e que a manutenção desse status sanitário reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) depende de medidas como a atualização cadastral.
A atualização é voltada para coletar informações de todos os animais presentes nas propriedades, não apenas bovídeos. “É importante manter os dados atualizados para fins de fiscalização, atendimentos de doenças e para estimativa dos rebanhos do estado”, destaca a fiscal agropecuária e médica veterinária da Adaf, Joelma Silva.
As multas pela não declaração custam R$ 20 por animal de médio porte (ovinos, caprinos e suínos) e R$ 40 por animal de grande porte (bovídeos e equídeos). A falta de atualização implica a não liberação da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).