Amazonas é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação
Novo status sanitário abrange 14 municípios do sul do estado e é reflexo das constantes ações do Governo voltadas ao setor primário
Quatorze municípios amazonenses conquistaram, nesta quinta-feira (27/05), o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário anunciado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, é reflexo das constantes ações do Governo do Amazonas voltadas ao setor primário. Esta conquista fortalecerá a economia do estado e contribuirá para a ampliação do mercado brasileiro.
O anúncio foi celebrado em transmissão ao vivo no YouTube e pela emissora TV Encontro das Águas (canal 2.1) com participação do governador Wilson Lima, com a presença da ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
De acordo com diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo, que acompanhou a transmissão na TV Encontro das Águas, essa conquista é resultado do compromisso do Estado com o setor primário.
“O governador Wilson Lima, no primeiro momento, firmou compromisso de buscar essa certificação internacional, e foi muito trabalho nesses dois anos e cinco meses para chegarmos até aqui. Com implantação de novas barreiras, chamamento de concursados para fortalecer o quadro da Adaf, estudos soroepidemiológicos, bem como todo um trabalho de estruturação e modernização das nossas unidades locais, das barreiras de vigilância agropecuária, para que possa garantir a conquista e a manutenção do novo status sanitário”, destacou o diretor-presidente da Adaf.
Para Muni Lourenço, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), essa conquista é um marco histórico. “Sem dúvida é um momento histórico, uma grande conquista que coloca a pecuária do sul do Amazonas no patamar de elite mundial. E consequentemente abre um horizonte muito positivo para mais investimentos, mais geração de emprego e renda, desenvolvimento econômico interiorizado no sul do Amazonas”.
Acompanharam, também, a transmissão o secretário de Estado de Produção Rural (Sepror), Petrucio Magalhães Júnior; a presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Michele Bessa; o presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Valdenor Cardoso; e o superintendente Federal de Agricultura no Amazonas (SFA-AM), Guilherme de Melo Pessoa.
Municípios – A partir de agora Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá possuem a certificação sanitária. A OIE também reconheceu como zonas livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná e parte do Mato Grosso.
Ações no setor primário – O secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, destacou que o Estado tem realizado constantes ações em prol do setor primário, neste momento crucial de pandemia e cheia dos rios.
“São mais de R$ 20 milhões em crédito emergencial, mais de R$ 7,5 milhões na compra emergencial dos produtos da agricultura familiar, também fazendo anistia para aqueles agricultores, pecuaristas que tiveram perdas, e agora também no fornecimento de casquilho de soja, de sal mineral, para socorrê-los, porque realmente é cheia dificultou muito o acesso desses animais a uma pastagem e é preciso, sim, suplementar a alimentação deles. E o Estado está atento e está fazendo tudo para poder ajudá-los”, concluiu Magalhães.