Adaf apreende quase 2 toneladas de produtos cárneos e aves impróprios para o consumo

As apreensões foram realizadas em estabelecimentos das zonas norte e centro-oeste de Manaus 

Fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Adaf) apreenderam, nesta terça-feira (7/12), quase duas toneladas de produtos cárneos vencidos e aves abatidas em desacordo com as normas sanitárias vigentes. As ações aconteceram em uma unidade de beneficiamento de produtos cárneos, no bairro Cidade Nova, na zona norte, e em um abatedouro clandestino de aves, suínos, ovinos e caprinos, no bairro Alvorada 2, zona centro-oeste de Manaus. 

Segundo o fiscal agropecuário da Adaf, Ruben dos Santos, mais de uma tonelada de mortadela defumada e presunto de peru fora da data de validade foi flagrada pela equipe, dentro da câmara de matéria prima do estabelecimento que beneficia produtos cárneos. O material seria fatiado e reembalado com novas datas de validade, o que configura fraude. 

“Lavramos o auto de infração, os produtos foram apreendidos e imediatamente descartados no aterro sanitário. Esse estabelecimento precisa agora apresentar defesa junto à Adaf, dentro de 30 dias”, explicou. 

Além de apresentar risco à saúde dos consumidores que comprariam o produto, a prática, de acordo com Ruben, vai de encontro aos requisitos que um estabelecimento cadastrado junto ao Serviço de Inspeção Estadual do Amazonas (SIE) é obrigado a cumprir para garantir a origem e a qualidade dos produtos que comercializa.  

Abatedouro clandestino – Por meio de uma ação conjunta de combate à clandestinidade a Adaf também autuou, nesta terça-feira, em parceria com a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon-AM) e a Vigilância Sanitária um abatedouro clandestino de aves localizado no bairro Alvorada 2. No local, aproximadamente meia tonelada de aves abatidas sem autorização, além de carne suína, de caprinos e ovinos foram apreendidas.  

“O estabelecimento foi interditado e as aves abatidas encaminhadas ao Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) para alimentação animal. Já os animais vivos foram encaminhados para a origem”, afirmou a médica veterinária da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa), Lilian Toffanetto. 

Denúncias de irregularidades relacionadas ao processamento de alimentos de origem animal podem ser encaminhadas à Adaf por meio da Ouvidoria da agência, no telefone (92) 99380-9174 ou no e-mail ouvidoria@adaf.am.gov.br