Em Itacoatiara, palestra da Adaf detalha ações do Governo do Estado para controlar e erradicar a monilíase
Servidor da autarquia é convidado para falar sobre a praga durante Semana de Agronomia da Ufam no município
A prevenção, o controle e a erradicação da monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro serão tema da palestra que o técnico de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) André Ricardo Morais dos Santos ministrará, amanhã (10), durante a 2ª Semana Acadêmica de Agronomia (Semagro) de Itacoatiara, que vai ser realizada, de 9 a 11 de outubro, pelo centro Acadêmico de Agronomia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no município, que fica a 176 quilômetros de Manaus.
A palestra do servidor da Adaf será às 11h, no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet). “Nessa participação, iremos tratar do foco da praga quarentenária monilíase, causada por um fungo que tem destruído a produção de cacau e cupuaçu em Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte (respectivamente, a 1.108, 1.121 e 1.137 quilômetros de Manaus)”, adianta André Ricardo, que é engenheiro agrônomo com mestrado em Agronomia Tropical.
Desde que o foco foi registrado, a Adaf, sob a coordenação da Superintendência Federal da Agricultura (SFA-AM), e em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e Exército Brasileiro e Marinha do Brasil, vem realizando simultaneamente ações de erradicação, cadastramento de produtores e educação sanitária.
Desde que o foco foi registrado, a Adaf, sob a coordenação da Superintendência Federal da Agricultura (SFA-AM), e em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e Exército Brasileiro e Marinha do Brasil, vem realizando simultaneamente ações de erradicação, cadastramento de produtores e educação sanitária.
“Para a prevenção, controle e erradicação da monilíase no Alto Solimões, estão sendo desenvolvidas atividades como a publicação de portarias, pelo Mapa e pela Adaf, que proíbem o trânsito de frutos; barreiras fitossanitárias em portos, aeroportos e rodoviárias para conscientizar a população a não transportar cacau e cupuaçu daquelas regiões para outros municípios e do Amazonas para outros Estados; cadastramento de propriedades com hospedeiros de monilíase, para que possamos monitorar; além da poda de rebaixamento, para a renovação dos plantios e a quebra do ciclo da doença”, detalha o técnico de fiscalização agropecuária.
Com o tema “Agricultura na Amazônia: Realidade e Perspectivas”, a Semana Acadêmica de Agronomia é voltada a estudantes e egressos do curso e interessados, com o objetivo de promover a integração dos participantes e promover o diálogo sobre o exercício da profissão, com abordagem de assuntos atuais e relevantes relacionados à agronomia.