Fiscais da Adaf recebem treinamento sobre coleta de alimentos e água potável
Integridade dos materiais coletados, cumprimento dos prazos de validade e cuidados com assepsia foram alguns dos temas abordados
Médicos veterinários fiscais agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) participaram, na manhã desta terça-feira (10/10), de um treinamento de coleta de amostras de alimentos e água potável. A atividade foi ministrada por representantes do Laboratório de Controle de Qualidade (CQLAB), laboratório credenciado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para realizar este tipo de análise no Amazonas.
Os servidores receberam informações quanto à importância de manter a integridade das amostras coletadas, o cumprimento do prazo de validade do item coletado e a tomada de todos os cuidados com assepsia durante a obtenção das amostras.
O gerente de inspeção de produtos de origem animal da Adaf, Emílio Afonso, destaca que a capacitação dos servidores acerca de amostras destinadas a análises fiscais é necessária para atender as demandas do Serviço de Inspeção em sua plenitude técnica, satisfazendo com isso as exigências sanitárias legais.
A Adaf, por meio da sua Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa), é responsável por certificar junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE-AM) e fiscalizar agroindústrias que atuam no beneficiamento de produtos de origem animal.
Entre os procedimentos para a concessão do SIE está a coleta de amostras para análises fiscais e avaliação dos resultados de análises físicas, microbiológicas, físico-químicas, de biologia molecular, histológicas, entre outras, necessárias à verificação da conformidade dos processos produtivos ou dos produtos de origem animal.
Os parâmetros físico-químicos e microbiológicos utilizados para as análises dos produtos de origem animal nos estabelecimentos registrados no SIE são os mesmos utilizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Já os parâmetros físico-químicos e microbiológicos para água são baseados na Portaria Nº 888/2021, do Ministério da Saúde (MS).