Caravana da Monilíase: em Humaitá, Adaf alcança 400 pessoas com atividades de educação sanitária
Iniciativa percorreu nove locais, entre escolas, universidade e comunidades rurais
A Caravana da Monilíase – É Preciso Conhecer Para Combater alcançou um público de 400 pessoas em Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus), onde percorreu nove locais, entre escolas, universidade e comunidades rurais. Esta foi a quarta caravana realizada no Estado e a primeira sob organização da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).
De terça (8) a esta sexta-feira (11), a iniciativa levou informação a produtores rurais e estudantes sobre a Monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro, doença causada por um fungo e que ameaça o cultivo do cacau e cupuaçu no Amazonas, causando perdas na produção e renda dos agricultores, além de redução da oferta dos frutos no mercado.
A praga já está presente em Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença e Urucurituba e a Adaf trabalha para impedir que se espalhe por mais municípios, com a colaboração da população.
Para garantir a eficiência da ação, os servidores da Adaf ministraram palestras dinâmicas e aplicaram um diagnóstico. “O evento atingiu aproximadamente 400 pessoas. Conforme a metodologia avaliativa, os participantes atingiram 88% de aproveitamento referente aos temas que foram abordados. A caravana levou informação e conscientizou a população sobre a identificação, sintomas, prevenção e o que deve fazer em caso de suspeita da praga”, pontuou a engenheira agrônoma da Adaf Juliana Mendes.
As equipes passaram pelo campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) do município; Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Tarcila Prado de Negreiros Mendes; Escola Estadual Governador Plínio Ramos Coelho (GM3); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam); Comunidade Barreira do Tambaqui; Ilha do Tambaqui; Associação Alto Crato; Comunidade Indígena Aldeia Traíra e Distrito de Realidade.
A Caravana contou com a parceria da Ufam, Ifam, Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-RO), Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac-RO) e associações de produtores locais.