Adaf certifica mais dois estabelecimentos de pescados

Um registro é para comercialização estadual e o outro, de abrangência nacional

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) entregou, na manhã desta segunda-feira (5), dois certificados de Serviço de Inspeção a estabelecimentos de pescados, sendo um registro para comercialização estadual e outro nacional.

Registrado desde 2012 junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE), o frigorífico JG Pescados recebeu o certificado de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que permite a venda de seus produtos para todo o território nacional.

Com sede em Manaus, o estabelecimento tem capacidade de produzir dez toneladas de pescado por dia e trabalha com várias espécies, vendidas em pedaços de filé com e sem pele, de forma inteira ou eviscerada. “Hoje a empresa atua praticamente 90% atendendo as fábricas do Distrito Industrial, no Amazonas, e agora com essa certificação iremos vender para o Brasil, já começando por São Paulo e Minas Gerais”, afirmou o responsável técnico Iomar Azevedo.

Também nesta segunda-feira, o diretor-presidente da Adaf, José Omena, entregou o título de registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE) à unidade de beneficiamento TDY Pescado, sediada em Novo Remanso, município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus).

Com capacidade de produção diária de 11 toneladas, o estabelecimento pode comercializar em todo o Amazonas variadas espécies de pescado congelado, inteiro ou eviscerado, com diferentes cortes. “Trabalhamos com todos os peixes regionais e entendemos que, com o certificado, estamos aptos a trabalhar de forma adequada, com qualidade e segurança. Vamos poder decolar, encontrar fornecedores, clientes e alcançar mais cidades com os produtos da nossa região”, comemorou o proprietário, Thidy Queiroz.

Os selos de inspeção são a garantia de que os estabelecimentos estão fornecendo à população produtos de origem animal seguros para consumo, considerando que a certificação só é entregue aos produtores que cumprem os padrões higiênico-sanitários previstos em legislação. “É uma segurança para a saúde do consumidor e também é uma oportunidade de crescimento econômico para quem produz e para o Estado, à medida em que amplia o mercado para quem atua dentro da legalidade”, reforçou Omena.