Adaf e Cidasc promovem intercâmbio de conhecimento entre servidores

Servidores da GDA e Gipoa estiveram em Santa Catarina e  agrônoma da defesa agropecuária catarinense foi recebida em Manaus

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) concluiu, nesta sexta-feira (01/08), uma visita técnica à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em Florianópolis. O encontro aconteceu na modalidade híbrida, com a presença de Marcéu Macedo da Costa e Silva, da Divisão de Planejamento e de médicos veterinários das Gerências de Defesa Animal (GDA) e de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa) na sede da Companhia. A Defesa Vegetal e a Fiscalização de Agrotóxicos participou via videoconferência.

No âmbito da área animal e de produtos de origem animal foi discutida a fiscalização de ingresso de cargas implementada por Santa Catarina, com a intenção de conhecer boas práticas que podem ser adaptadas ao Amazonas. Outro tema de interesse da autarquia foi em relação às indenizações oferecidas aos produtores rurais em casos de doenças de notificação obrigatória.

A engenheira agrônoma e gestora da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, Fabiana Alexandre Branco, acompanhou o intercâmbio de informações direto da sede da Adaf, no Amazonas. Na oportunidade, a Cidasc apresentou aos servidores da Agência amazonense as ações de sanidade vegetal desenvolvidas e que renderam à Santa Catarina o certificado de zona livre de Cydia pomonella, uma praga que ataca frutas como a maçã.

De Manaus, a Adaf explanou sobre a missão da GDV e os programas nos quais realiza ações. O gerente do setor, Sivandro Campos, expôs a atuação da Adaf relacionada ao monitoramento de armadilhas tipo Jackson, utilizadas como estratégia de monitoramento da praga quarentenária Mosca-da-Carambola. Assim como os trabalhos de combate, erradicação, levantamento de detecção e verificação da praga Monilíase, que afeta vegetais dos gêneros Theobroma e Herrania, como o cacau e o cupuaçu.

No âmbito da fiscalização de agrotóxicos foram discutidos os programas de educação sanitária implementados pela Agência, focando no projeto Sanitarista Júnior e Sanitarista Acadêmico. Foram abordados os desafios da capilaridade, estratégias para ampliar e qualificar os cursos, o uso tecnológico para registro e monitoramento das ações, além de parcerias institucionais e privadas para fortalecer a educação sanitária.

Também foi tratado sobre o planejamento interno de capacitação dos servidores e a importância de aproximar o produtor rural da defesa agropecuária por meio do diálogo e comitês colegiados.

 

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